A Rinite alérgica é um problema muito frequente, acomete 3 em cada 10 brasileiros, e causa um impacto financeiro importante na renda das famílias. Isso sem contar a baixa qualidade de vida que os indivíduos portadores de Rinite Alérgica descrevem nas consultas médicas.
Aqueles que sofrem com essa doença geralmente manifestam seus sintomas ainda na infância e apresentam coriza, coceira nasal e nos olhos, espirros frequentes e obstrução nasal. Esses sintomas tendem a piorar quando em contato com seus alérgenos (substâncias que causam a crise), como os ácaros, baratas, fungos ou até mesmo poeira doméstica.
Quando falamos em tratamento, o controle ambiental é parte fundamental no tratamento para a Rinite Alérgica. Aqui vão 3 dicas dicas importantes que vão auxiliar no seu controle ambiental:
Use aspirador de pó: no lugar de vassouras, opte por aspirar a sua casa. Isso vai diminuir a suspensão de partículas de poeira no ar e assim tornar o ar da sua casa mais limpo;
Use arcondicionado: se puder, sempre escolha dormir com ar condicionado do que ventiladores, os ventiladores por mais limpo que sejam, acabam juntando poeira na parte do motor. Quando acionados, vão ficar jogando poeira o tempo inteiro.
Evite guardar objetos que juntem poeira dentro do quarto: prateleiras, caixas de papelão e brinquedos são superfícies de difícil limpeza e servem de acumuladores de poeira, o que vai prejudicar o seu controle ambiental.
Mas o tratamento clínico é de extrema importância para um paciente com Rinite Alérgica. Existem formas de tratamento clínico mais convencional que envolve o uso de medicamentos por longos períodos de tempo, contudo não resolvem definitivamente o quadro do paciente.
Atualmente, podemos lançar mão da imunoterapia para aqueles pacientes que apresentam Rinite Alérgica perene ou moderada a grave, ou seja, naqueles em que a doença causa um impacto importante na qualidade de vida.
A imunoterapia consiste em ofertar os alérgenos específicos para os pacientes em pequenas doses. Essas doses são administradas por meio de injeções subcutâneas ou por meio de gotinhas sublinguais. A via de administração vai depender da preferência do paciente e da sua disciplina em usar medicações.
Uma vez iniciada as doses, vai-se aumentando as concentrações dos alérgenos dose após dose até se atingir um alto grau de tolerância. Quando atingido essa tolerância o paciente já não vai mais ter as crises quando em contato com as substâncias que antes as desencadeavam e passa a ter uma qualidade de vida superior.
No geral, a imunoterapia tem de ser feita bem devagar para se evitar efeitos colaterais indesejados e o tempo de terapia varia de pessoa a pessoa, durando cerca de 2 a 3 anos.
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